O termo ESG (Ambiental, Social e Governança, em inglês) vem ganhando cada vez mais espaço no mundo dos negócios. O conceito foi usado pela primeira vez em 2004, em uma publicação pioneira do Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e instituições financeiras de 9 países, chamada Who Cares Wins (Ganha quem se importa, em tradução livre).
Trata-se de uma tendência que se consolida cada vez mais porque a promoção de boas práticas socioambientais e de ética corporativa apresentam inúmeras vantagens para a empresa, dentre elas melhora da imagem da empresa; aumento da confiança de investidores e atração e retenção de talentos.
Um exemplo dos benefícios do ESG podem ser observados na indústria química nacional Natura que, em 2020, foi eleita como uma das empresas mais sustentáveis do mundo e, reconhecida em primeiro lugar no setor de cosméticos, pelo ranking Global 100, elaborado pela companhia canadense de mídia e pesquisa Corporate Knights. A marca, que adotou medidas para contabilizar toda a emissão de carbono, tornou-se uma empresa 100% carbono neutro, reduzindo ao máximo a emissão em toda a cadeia produtiva da empresa. A receita da empresa em 2021, segundo dados divulgados pela Valor Investimentos, ultrapassou R$ 9,5 bilhões, uma alta de 36,2% em reais em relação ao segundo trimestre de 2020.
Interessado no assunto? Confira abaixo alguns exemplos da aplicação prática dos pilares do ESG:
Ambiental: eliminação ou redução de poluentes e de exploração de matérias-primas, elaboração de políticas de proteção ao meio ambiente, entre outros;
Social: diversidade, segurança do trabalho e zelo pelo bem-estar físico e mental dos funcionários etc.;
Governança: organização, abertura e clareza na comunicação interna, gestão estratégica e qualificada, responsabilidade corporativa, equidade e representatividade na administração, entre outros exemplos.